Quero fazer voluntariado. Quero dedicar meu tempo a algo que me é muito caro: saúde mental.
No Brasil existem dois modelos para o tratamento de doenças mentais: hospícios e os CAPS - Centros de Atenção Psicossocial. Nos hospícios, o paciente fica internado e isolado de qualquer convívio social, como se fosse um bicho raivoso. Nos CAPS, mesmo aqueles de caso mais sério voltam pra casa todo dia e gozam de atendimento humanizado com atividades que envolvem a comunidade local. Adivinha pra qual dos dois eu quero dar meu apoio?
Achei um paragrafo lindo sobre os CAPS num texto que explicava melhor sobre eles, da uma olhada:
"O compromisso destes serviços, e de cada um de nós, é de retirar a loucura do enclausuramento e do isolamento em que vive há tantos anos. Precisamos perceber que a "loucura" não está só no outro e que, à medida em que a negamos e a afastamos, excluímos do convívio social também as pessoas que dela sofrem. Deixamos de perceber suas particularidades e belezas. Deixamos de tratá-las como cidadãos também. Todos temos o direito de conquistar nossos desejos e de realizarmo-nos como pessoas."
(post inteiro aqui) Grifo meu.
Escrevi pra la perguntando sobre as possibilidades, espero que eles me deem um retorno positivo logo!
Wednesday, July 7, 2010
Monday, July 5, 2010
A metáfora perfeita
Compartilho um trecho de um texto que li no blog de um templo budista tibetano que tem aqui em Sao Paulo que fala sobre a importância do desapego ao ego. Achei a metáfora que eles usaram perfeita, não só para falar do tema em si mas também para - algo que não estava no texto - descrever o ataque de pânico que tive no ano passado. Se eu tentasse, não poderia ser mais precisa. É de arrepiar:
"Imagine que você olha para sua mão um dia e vê que ela está fechada em punho. Você sente que está segurando algo tão vital que não pode abrir a mão. Seu punho está fechado de um jeito tão apertado que sua mão dói. A dor na sua mão pulsa por todo o seu braço. Tensão se espalha por todo o seu corpo. Isso se dá por anos e anos. Você toma aspirina uma vez ou outra, ou toma um drinque, ou assiste TV, ou toma aulas de skydiving. A vida continua acontecendo e então, um dia, você se esquece de segurar e sua mão simplesmente se abre. Mas quando você olha, não há nada ali!"
Outra parte de que gostei muito foi:
"Por que nos prendemos ao nosso ego tão firmemente, quando a tensão de segurar é tão dolorosa? Pensamos que desistir desse pensamento de “eu” seria loucura. Pensamos que nossa vida depende dele. Mas na verdade, nos sentiríamos tão melhor e mais relaxados se apenas abríssemos mão. É uma situação capciosa. De um lado, a mente é completamente desperta e livre do ego. Isso é o que nós chamamos de “verdadeira natureza” da nossa mente. De outro lado, nós não vemos essa qualidade desperta sempre presente- nem mesmo sabemos que está ali."
O post inteiro está em:
http://blogsattva.wordpress.com/2010/07/04/dzogchen-ponlop-rinpoche/
"Imagine que você olha para sua mão um dia e vê que ela está fechada em punho. Você sente que está segurando algo tão vital que não pode abrir a mão. Seu punho está fechado de um jeito tão apertado que sua mão dói. A dor na sua mão pulsa por todo o seu braço. Tensão se espalha por todo o seu corpo. Isso se dá por anos e anos. Você toma aspirina uma vez ou outra, ou toma um drinque, ou assiste TV, ou toma aulas de skydiving. A vida continua acontecendo e então, um dia, você se esquece de segurar e sua mão simplesmente se abre. Mas quando você olha, não há nada ali!"
Outra parte de que gostei muito foi:
"Por que nos prendemos ao nosso ego tão firmemente, quando a tensão de segurar é tão dolorosa? Pensamos que desistir desse pensamento de “eu” seria loucura. Pensamos que nossa vida depende dele. Mas na verdade, nos sentiríamos tão melhor e mais relaxados se apenas abríssemos mão. É uma situação capciosa. De um lado, a mente é completamente desperta e livre do ego. Isso é o que nós chamamos de “verdadeira natureza” da nossa mente. De outro lado, nós não vemos essa qualidade desperta sempre presente- nem mesmo sabemos que está ali."
O post inteiro está em:
http://blogsattva.wordpress.com/2010/07/04/dzogchen-ponlop-rinpoche/
Thursday, July 1, 2010
Trabalho x Prazer
Hoje alguém me disse que há o seguinte ditado: "numa certa idade, o trabalho dá prazer e o prazer dá trabalho".
Minha resposta foi: "na minha idade o ditado é ´o trabalho dá prazer e o prazer dá prazer e trabalho tambem é prazer e o prazer nunca é trabalho".
E tenho dito.
Minha resposta foi: "na minha idade o ditado é ´o trabalho dá prazer e o prazer dá prazer e trabalho tambem é prazer e o prazer nunca é trabalho".
E tenho dito.
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